Como um psicanalista atua?

Entenda como atua um psicanalista e a diferença entre um psicanalista e um psiquiatra.

Como atua um psicanalista

A abordagem da psicanálise surgiu no século XIX a partir dos estudos do médico neurologista Sigmund Freud. 

De acordo com Freud, alguns sentimentos, memórias e desejos ficam alojados no subconsciente das pessoas e se manifestam por meio de seus comportamentos, os quais envolvem a fala, ações, decisões, entre outros.  

A principal proposta da psicanálise é a resolução de problemas emocionais através da investigação do inconsciente do paciente. 

O paciente é convidado a discorrer sobre qualquer coisa que lhe viver à mente, tendo relação com seus problemas ou não. 

Todos os assuntos podem ser investigados no consultório do psicanalista, desde traumas, desejos reprimidos e sonhos.  

Esse método também possibilita o aprofundamento do autoconhecimento. Ao refletir sobre as suas experiências de vidas e sentimentos durante e após as consultas, o paciente começa a descobrir coisas sobre si mesmo que não tinha consciência. 

Assim, ele fortalece a relação com seu “eu interior”. 

O psicanalista é o profissional com especialização em psicanálise. 

Essa formação pode ser feita após a graduação superior. 

Diferença entre psicanalista e psiquiatra

Você sabe qual é a diferença entre psicólogo e psiquiatra? 

Assim como acontece com o psicólogo e o psicanalista, as pessoas têm dificuldade para identificar as características que diferem o profissional da psicologia e psiquiatria. 

Entretanto, a diferença entre ambos também é grande. 

O psiquiatra é o profissional formado em medicina com especialização em psiquiatra. 

Ele é o responsável por prescrever medicamentos psiquiátricos para pacientes diagnosticados com condições de saúde mental. 

Assim como acontece na sessão de psicoterapia, o psiquiatra conversa com o paciente sobre os seus sintomas, sentimentos e objetivo da consulta. 

Todavia, o seu foco é identificar os critérios para chegar a um diagnóstico e iniciar um tratamento, bem como acompanhar a sua evolução nas consultas posteriores. 

Sendo assim, como saber se preciso de um psiquiatra ou psicanalista? 

Ambos os profissionais podem ser consultados em caso de suspeita de depressão, ansiedade, bipolaridade e outras condições. 

O psiquiatra geralmente recomenda a psicoterapia aos seus pacientes para complementar o tratamento medicamentoso e vice-versa. 

Quando se deve procurar um psicanalista?

Quando procurar um psicanalista? Existe um momento ideal para procurar esse profissional? Na verdade, não! Você pode iniciar as consultas com um psicanalista a qualquer momento. 

O que geralmente acontece é a procura por profissionais da saúde (física e mental) somente quando se está com um problema de saúde grave ou sobrecarregado por estresse. 

O sofrimento incentiva as pessoas a saírem da zona de conforto para investigar a origem de suas dores e, consequentemente, erradicá-las. 

No entanto, você não precisa esperar as coisas saírem do controle para procurar um psicanalista. 

Já pode fazer isso ao notar os primeiros sinais de desconforto emocional. 

Se você tem o desejo de se autoconhecer para enriquecer o seu entendimento de si mesmo, esse profissional também pode ser consultado. 

Sinais de alerta de que é necessário buscar ajuda profissional

Confira, abaixo, alguns sinais de alerta de que é necessário buscar ajuda de algum desses profissionais. 

Sensação de cabeça cheia; 

Cansaço constante; 

Medo de tomar decisões; 

Dúvidas sobre o futuro ou carreira profissional; 

Tristeza intensa e frequente; 

Excesso de ansiedade; 

Problemas no relacionamento afetivo; 

Dificuldade de socialização; 

Incapacidade de gostar de si mesmo; e 

Dificuldade para dormir. 

No caso do psiquiatra, você pode consultá-lo quando notar que algum sofrimento psíquico está atrapalhando a sua vida ou ao ser encaminhado para uma consulta pelo psicólogo ou psiquiatra. 

Em casos graves de condições de saúde mental, como transtorno de personalidade borderline, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou transtorno de bipolaridade, o uso de medicamentos contínuos ajuda a conter ou reduzir a intensidade dos sintomas 

 

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